segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dia Internacional de Atenção à Gagueira








 O Dia Internacional de Atenção à Gagueira (DIAG) foi criado em 22 de outubro de 1998. Esta data foi escolhida pela International Fluency Association (IFA - Associação Internacional de Fluência) e pela International Stuttering Association (ISA - Associação Internacional de Gagueira)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Fazendo download de vídeos no youtube usando o keepvid

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Engenheiro Químico

Dia 21 de Setembro é o dia do

 Engenheiro Químico

"Engenheiro que elabora projetos, instala, opera indústrias e desenvolve novos processos de transformação química de produtos"
Fonte: Redação Brasil Profissões

 

Engenharia Química


O Engenheiro Químico trabalha com a fabricação de produtos químicos ou produtos sujeitos a tratamento químico . É o responsável pelo projeto de construção, montagem e funcionamento de novas instalações e fábricas onde se realizarão o preparo ou o tratamento químico. Ele também estuda os processos de produção já empregados em indústrias ou em laboratórios.

O curso
Tem a duração de quatro anos.

Aptidões desejáveis
É preciso ter habilidade numérica, interesse em pesquisa, precisão e atenção concentrada.

Currículo básico
Cálculo, Matemática, Física, Química Analítica, Química Descritiva, Físico Química, Materiais, Química Industrial.

Especializações
Petróleo, Celulose e Papel, Borracha e Plástico.

Atuação
Indústrias: Alimentícias, Químicas, Farmacêuticas, Metalúrgicas, Institutos de Pesquisa, Órgãos Governamentais, Laboratórios.

 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cartilhas sobre Bullying - Intimidação Constrangedora

Quatro cartilhas sobre intimidação constrangedora o Bullying e um vídeo do Pedro Bial no Programa Na Moral.

Baixar

Cartilha 1

Cartilha 2

Cartilha 3

Cartilha 4


Ver Online










Ou se preferir baixar... Cartilhas sobre o bullying Assista também Na Moral - Em-escola-na-favela-bial-relembra-que-ja-sofreu-bullying 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Colocar Slide na entrada do blog da Escola Mirtes Holanda

terça-feira, 21 de agosto de 2012

HINO DO ESTUDANTE CEARENSE

HINO DO ESTUDANTE
Letra: Filgueiras Lima
Música: Sílvo Novo

I - CORO
Ideal grandioso e puro,
Ilumina o nosso afã
pelo Ceará do futuro
pelo Brasil de amanhã.

II
È chegado o momento da luta,
Mocidade vibrante e viril,
Este brado de angústia se escuta;
vinde, jovens, salvar o Brasil.
 
III
Pelejemos em prol da instrução,
Estudantes, patriotas em flor,
na batalha em que o livro é clarão,
quem mais sabe será vencedor.

IV
Antes os mares revoltos e fortes,
sob os céus estrelados e azuis
marcharão nossas rijas coortes,
aureoladas de glória e de luz.

Dias e tarefas da segunda etapa da Gincana 2012






segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Inter classe 2012

­ Inter Classe


Dia:21/08/12

Turmo da Tarde = pela Manhã

9:00hs 8°Ano(B) x 7°Ano(B) Masculino e Feminino
9°Ano(C) x 6°(C) Ano Masculino e Feminino
9°Ano (B) Classificado Para 2° Fase

13:00hs Turno da Manhã = Pela Tarde
7°Ano(B) x 8°(A) Ano Masculino e Feminino
9°Ano(A) x 7° Ano (A) Masculino e Feminino

6°Ano (A) x 6° Ano (B) Masculino e Feminino

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

2ª etapa da gincana 2012



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Mirtes no Street View - Vista Real como se estivessemos lá

Mapa da Escola Mirtes Holanda.

Navegue por pacatuba como se vc estivesse lá

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vários experimentos para a Feira de Ciências

2º colocado no "Desafio Ler com Prazer" - Natalia Gomes

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Gincana

A Primeira Etapa da Gincana Junina foi um sucesso. A Segunda Etapa vem ai com toda força: Semana do Estudante, Dia dos Pais, a Família e o Folclore.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Agradecimento

Gostaria de agradecer pelos momentos que vivi no Escola Mirtes Holanda foi realmente enriquecedor esses dois anos e meio na companhia de vcs, alunos, professores, núcleo gestor, pais. Peço desculpas das mancadas (que não foram poucas), das vezes que ofendi, percebendo, ou não. Encerra-se mais um ciclo. A convivência com pessoas de idade, origem, nível social, diferentes, amadurece e ensina bastante. Um abraço a todos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Música Gincana São João 2012


Cheguei na escola doidinho para ganhar , o vermelho bota quente nós vamos detonar.
A Dóris perguntou como faz para ganhar , vou lhe ensinar é bem assim , fique calado
para escutar !
É uma equipe sensacional no Mirtes já chegou na Pacatuba explodiu na gincana arrebentou
O vermelho é assim as “ mina “ começar a pirar , então bora sai do chão , vermelho veio pra abalar !
Todo mundo vai cantar …
Refrão
Eu quero Tchu eu quero Tcha , vermelho arrasa-a-a-a-a-a-a-a !
(x2)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Gincana Junina 2012 - O Centenário de Gonzaga

Caracterizar um aluno de Luiz Gonzaga (150 pontos)
Desfile de roupas típicas (250 pontos) 
Arrecadar maior quantidade de moedas de 25 centavos (50 pontos)
Fazer uma rifa em cada turma (300 pontos)
Apresentar a biografia de Luiz Gonzaga (150 pontos)
Desfile da Rainha da Seca (500 pontos)
Apresentar dança com música de Luiz Gonzaga (150 pontos)
Fazer barracas bem bonitas (500 pontos)
Feira de comidas típicas da Região de Luiz Gonzaga (200 pontos)
Pintura de um quadro do rosto de Luiz Gonzaga feito pelos alunos (250 pontos)
Feira de artesanato nordestino (300 pontos)
Retrato vivo (400 pontos)

Grito de Guerra (300 pontos)
Obs:
As tarefas serão realizadas na última semana de junho.
A festa acontecerá em 29/06/2012 à tarde.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

31.05.2012 - Apresentação Africanidade Tarde

25.05.20.12 - Comemoração dias das mães

25.05.2012 - Culminância Projeto PETECA

29.05.2012 - ATTE

10.05.2012 - Museu Senzala 8° ano

07.05.2012 - Apresentação Projeto PETECA

24.04.2012 - Aula Xadrez - Jacinta Rodrigues

19.04.2012 - projeto Índigena

18.04.2012 - Momento de descontração professores

17.04.2012 - Xadrez - Treinando finais

16.04.2012 - Ensaio

11.04.2012 - Planejamento Abril

05.04.2012 - Páscoa

03.04.2012 - Projeto PETECA Mais Educação

02.04.2012 - Projeto Humanizando Valores

terça-feira, 5 de junho de 2012

30.03.2012 - Regimento Escolar

29.03.2012 - Reunião dos Professores e Trabalho sobre Indisciplina

25 e 24.03.2012 - Mais Educação Passeio Museu da Senzala - Rendenção

23.03.2012 - Reunião com os pais

23.03.2012 - Aula Matemática - Sala de Informática Tux Math

22.03.2012 - Meio Ambiente Mais Educação

14.03.2012 - Indústria do conhecimento

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Exercicio bits e bytes 2

Comente sobre

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domingo, 22 de abril de 2012

22 de Abril - Dia da Terra


Dia Da Terra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade
 e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

História

A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
  • Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
  • O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.
  • O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.
  • No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.
  • "A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."
Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.
Este dia não é reconhecido pela ONU.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Escola Mirtes Holanda do Vale: Os Números e a Invenção do Computador (série Bits ...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Escolas usam tecnologia para fugir do estereótipo sobre cultura indígena Professores usam YouTube e DVDs para mostrar a realidade dos índios. Tribo de Pernambuco faz vivência em escolas paulistas todos os anos.


Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
Comente agora
Frente a frente com o índio Klekeiniho, a pequena Maria, de 6 anos, estica o braço e toca o cocar de penas do já antigo amigo, em uma atividade que se repete desde 2010 e virou tradição no Colégio Sidarta, em Cotia, na Grande São Paulo: uma vivência entre membros do grupo indígena Fowá Fulni-ô, que vive em uma reserva na cidade de Águas Belas, no interior de Pernambuco, e crianças de todas as idades que estudam no colégio. A experiência foi a forma que os Fulni-ô encontraram para derrubar os mitos que a sociedade brasileira mantém sobre seus índios, e a tecnologia os ajuda a se aproximarem do homem branco.
Klekeiniho, da tribo Fowá Fulni-ô, de Pernambuco interage com Maria, aluna do Colégio Sidarta, em São Paulo (Foto: Divulgação)O índio Klekeiniho interage com Maria, aluna do Colégio Sidarta, em março em São Paulo (Foto: Divulgação)

Segundo Carmen Maria Hester, coordenadora da área de línguas do Sidarta, os Fulni-ô mantêm contato telefônico regular com o seu e outros colégios paulistas, e viajam uma vez por ano a São Paulo para participar de atividades com os estudantes que eles mesmos planejam, com o auxílio das escolas. Os indígenas aproveitam o mês de abril, quando se comemora o Dia do Índio, para conseguir que as escolas abram suas portas para a experiência que tenta desfazer, segundo Carmen, a "visão totalmente estereotipada que o brasileiro do século 21 tem do indígena brasileiro".
A experiência deu tão certo que, neste ano, o colégio decidiu antecipar a atividade para março porque o grupo não estaria em São Paulo em abril. E produziu um vídeo com vivências anteriores para registrar o aprendizado intercultural.
Índios Fulni-ô pintam rosto de aluna (Foto: Divulgação)Índios pintam rosto de aluna (Foto: Divulgação)
Carmen afirmou ao G1 que os índios envolvem as crianças em atividades como a pintura de rostos para os alunos da pré-escola, a contação de histórias em volta de uma fogueira para os estudantes do fundamental e até um inusitado resgate dos ensinamentos de matemática da tribo, que os próprios índios precisaram perguntar aos mais velhos do grupo antes de compartilhar com os alunos adolescentes e o professor de matemática.
"Nem todos os índios estão ainda vestidos da maneira ilustrada nos livros e filmes, tem já uma comunidade indígena já bem fortalecida. Tem os que são advogados, engenheiros, tem de tudo. Eles têm celular, usam laptop, são antenados, mas a missão deles é trazer a cultura indígena pro homem branco, é nessas palavras que eles colocam", afirmou Carmen.
Além da presença de indígenas na escola, os professores buscam aproveitar as facilidades do mundo atual para mostrar a presença da cultura indígena na realidade dos estudantes. Com CDs de músicas gravadas nas aldeias ou em estúdio, vídeos publicados no YouTube e até a própria iniciativa de índios como o filósofo e doutor em educação Daniel Munduruku, autor premiado pela Unesco que escreve livros para crianças e adolescentes sobre o cotidiano e as lendas dos indígenas brasileiros.
'Querem ficar iguais'
As novidades são aproveitadas para todas as idades em atividades que vão muito além de pintar o rosto e prender uma pena no cabelo. Andrea de Paula Notari, professora do maternal II do Colégio São Luís, usou a internet para mostrar a seus alunos, de 3 e 4 anos, imagens de crianças da idade deles que vivem em aldeias.
"Isso amplia bem a visão do que é o índio, a gente não trabalha o índio como um personagem, e sim como uma pessoa que faz parte da nossa realidade, tem parte do índio na gente", explicou ela, que deixou que os alunos escolhessem que pinturas faciais copiar das fotos e trabalhou a formação das cores a partir dos elementos encontrados na natureza. "Eles gostam, deixam pintar porque estão vendo uma criança pintada e querem ficar iguais a ela."
A gente não trabalha o índio como um personagem, e sim como uma pessoa que faz parte da nossa realidade, tem parte do índio na gente"
Andrea de Paula Notari,
professora
Além das fotos, os alunos do São Luís escutaram um CD de músicas gravado com crianças indígenas e puderam interagir com um cenário construído na sala de aula, com ocas, objetos do cotidiano indígena e esculturas de madeira feitas por uma professora a partir de desenhos de alunos do primeiro ano do ensino fundamental. Segundo Adriana, eles ainda aprenderam mais sobre a mandioca, um dos principais alimentos da cultura indígena, e depois fizeram um bolo em uma atividade de culinária.
No Colégio Dante Alighieri, a proposta pedagógica a respeito dos índios foi atualizada neste ano. "Eles sempre saíam com cocar, colar e tudo isso, mas essa não é muito mais uma realidade próxima deles, não é mais esse índio que a gente vê, então nós reformulamos a proposta", disse Angela De Cillo Martins, coordenadora pedagógica da educação infantil e do primeiro ano do fundamental
Suely Lerner, professora e coordenadora de música do Dante, usou a lousa digital para unir índios e alunos em um único concerto. A educadora pesquisou vídeos de apresentações musicais transmitidos através do equipamento e incentivou as crianças da educação infantil a tocarem junto com os instrumentos à disposição. "Eles tocam junto com o vídeo, junto com a música, parece que estão fazendo parte de algo", contou Suely
Ela conta que aproveitou apresentações culturais de tribos no Sesc e uma visita a uma aldeia em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, para comprar CDs e instrumentos. "Acho que falta para a gente o acesso para ter uma identificação maior, eles estão muito distantes", afirmou ela.
Hino nacional em guarani
Nesta quinta-feira (19), os alunos do 5º ano do fundamental do Colégio Santa Maria, na Zona Sul de São Paulo, vão finalmente apresentar uma canção que estão ensaiando, segundo a professora Márcia Almirall, há cerca de 20 dias: o hino nacional brasileiro, na versão em guarani.
O Colégio Santa Maria organiza, todos os anos, visita ao Parque dos Tupiniquins, em Bertioga (Foto: Divulgação)O Colégio Santa Maria organiza, todos os anos, visita ao Parque dos Tupiniquins, em Bertioga (Foto: Divulgação)
"A gente quer tirar um pouco a imagem que os alunos carregam do índio como um ser à parte da sociedade, que não é cidadão. Levantamos questões para mostrar que ele tem espaço como cidadão brasileiro. Isso não significa que ele abre mão da cultura, ela pode permanecer, mas o índio tem todos os direitos de se inserir na tecnologia atual, viver as mesmas experiências", disse Márcia.
Uma das formas de o índio manter a cultura, segundo ela, é a língua, por isso a escolha de ensinar aos alunos o idioma guarani por meio do hino nacional, também disponível no YouTube. "Como a fonética é muito complicada porque tem palavras sem vogais, não conseguem acompanhar cantando tudo, mas acompanham lendo", disse. Segundo ela, o interesse despertado nos estudantes foi grande. "Eles tinham a impressão que todo mundo no Brasil falava português, agora descobriram que nosso índio brasileiro tem uma formação diferente, e que existem muitas nações
indígenas diferentes."
Quando você faz uma marca no calendário, é como se só naquele dia (no Dia do Índio) a gente pensasse nisso . O erro de cair no estereótipo seria maior"
Sandra Scaravelli, especialista
em educação para a diversidade
Ensinando a diversidade
Embora os colégios admitam que aproveitam as datas comemorativas para tratar de certos temas para aproveitar a exposição que eles ganham anualmente na mídia, a pedagoga Sandra Scaravelli, especializada em educação e diversidade, alerta para as consequências de abordar um assunto apenas em datas marcadas.
"Quando você faz uma marca no calendário, é como se só naquele dia a gente pensasse nisso. O erro de cair no estereótipo seria maior. É perigoso porque o educador é um formador de opinião", explicou ela ao G1.
Segundo Sandra, "o Brasil é diverso e a gente ainda não tem uma clareza de como se faz esse trabalho na sala de aula". O ideal, de acordo com a especialista, é tratar o tema de maneira transversal e evitar reforçar o índio como alguém diferente. "Quando faz marca está na verdade dizendo que a diferença é algo caricato, que não é algo usual."
Datas históricas, segundo Sandra, podem ser abordadas em certos períodos do calendário, mas a diversidade deve ser tratada de maneira transveral durante todo o ano letivo, para que as crianças possam refletir sobre o que está discutindo na sala de aula e, assim, fugir do senso comum.
No Colégio Sidarta, os índios Fulni-ô hoje conseguiram uma relação tão próxima dos estudantes que se sentam para almoçar no refeitório com as crianças e, no recreio, demostraram serem tão bons quanto os adolescentes brancos no futebol. "Começaram até a dizer que Garrincha era Fulni-ô. Eles começam a perceber as semelhanças, a entender que é tudo Brasil", disse Carmen. "É uma experiência transformadora para as crianças, é uma coisa da qual elas não vão esquecer.

19 de Abril de 2012 - Ação do Projeto Cultura Indígena



Ação do Projeto Cultura Indígena
19 de Abril de 2012

Programação – Manhã

  • Abertura - Vídeo – IPED – Professora Ligia
  • Jogral “Brasil a descoberta” - Professora Delma
  • Vídeo – Hábitos e costumes indígenas – Professora Ligia
  • Poesia – Índios do Brasil – Mais Educação
  • Dança – Vamos brincar de índio – 7° Ano – Professora Jocilia
  • Música – Dia de índio – Professora Ana Paula
  • Apresentação de conflitos indígenas e latifundiários (9° ano Marisete)
  • Música Índios – Legião Urbana - com apresentação de eslaides – Professora Rosa.

Programação – Tarde

  • Abertura – Vídeo Hábitos e Costumes Indígenas – Professora Ligia
  • Recitação Poesia – Mais Educação com Kauan
  • Jogral Brasil – A descoberta – Prof. Delma – 9° B
  • Vídeo Ritual Religioso Indígena – Professor Daniel
  • Jogral “habitantes do solo brasileiro 6° ano
    Professora Frediana
  • Vídeo – S.O.S Xingu Professor Pedro
  • Comentários Professora Frediana
  • Dança “Vermelho” Professora Frediana 6° C
  • Carta do Índio Professor Pedro

Só depois da última árvore derrubada, do último peixe morto, o homem irá perceber que dinheiro não se come.”

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Johann Sebastian Bach - Toccata et fugue

Zé Ramalho Um índio

Xuxa - Brincar De índio

Indios - Legião Urbana

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Comunidade indígena resgata tradições

Habitos e Costumes indigenas - Indio do Brasil - David Assayag

Os primeiros habitantes do Brasil - iPED

SOS Xingu

Documentário - Dia do Índio

historia do descobrimento do Brasil sendo contada por quadrinhos.wmv

indios do brasil

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Carta do Índio Chefe Seattle, "Manifesto da Terra-Mãe"

Foi em 1854 que o chefe Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, depois de o Governo norte-americano ter proposto a compra do território ocupado por aqueles índios, respondeu ao presidente dos Estados Unidos endereçando-lhe a
missiva que se segue.
A mesma foi divulgada pela UNESCO em 1976, quando das comemorações do Dia Mundial do Ambiente.

Eis o texto da carta:

"Como podeis comprar ou vender o céu, o calor da terra? A ideia não tem sentido para nós.
Se não somos donos da frescura do ar ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, cada grão de areia nas praias, a neblina nos bosques sombrios, cada monte e até o zumbido do insecto, tudo é sagrado na memória e no passado do meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem a terra onde nasceram, quando empreendem as suas viagens entre as estrelas; ao contrário os nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela é parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs, os veados, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, o calor do corpo do cavalo e do homem, todos pertencem à mesma família.
Assim, quando o grande chefe em Washington envia a mensagem manifestando o desejo de comprar as nossas terras, está a pedir demasiado de nós. O grande Chefe manda dizer ainda que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente uns com os outros. Ele será então nosso pai e nós seremos seus filhos. Se assim é, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Isto não é fácil, já que esta terra é sagrada para nós.
A límpida água que corre nos ribeiros e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, recordar-se-á e lembrará aos vossos filhos que ela é sagrada, e que cada reflexo nas claras aguas evoca eventos e fases da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos, e saciam a nossa sede. Levam as nossas canoas e alimentam os nossos filhos. Se lhes vendermos a terra, deveis lembrar e ensinar aos vossos filhos que os rios são nossos irmãos, e também o são deles, e deveis a partir de então dispensar aos rios o mesmo tratamento e afecto que dispensais a um irmão.
Nós sabemos que o homem branco não entende o nosso modo de ser. Ele não sabe distinguir um pedaço de terra de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois de vencida e conquistada, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que se compram, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. O seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. E isso eu não compreendo.
O nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreende...
Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o desabrochar das folhas na primavera, o zunir das asas de um insecto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.
O vosso ruído insulta os nossos ouvidos. Que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs nas margens dos charcos e ribeiros ao cair da noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio dia e aromatizada pelo perfume dos pinhais.
O ar é inestimável para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos nossa terra, deveis recordar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O vento que deu aos nossos avós o primeiro sopro de vida é o mesmo que lhes recebe o último suspiro.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir saborear a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.
Por tudo isto consideraremos a vossa proposta de comprar nossa terra.
Se nos decidirmos a aceitá-la, eu porei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo outro modo de vida. Tenho visto milhares de bisontes apodrecendo nas pradarias, mortos a tiro pelo homem branco de um comboio em andamento.
Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o bisonte, que nós caçamos apenas para sobreviver.
Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morrerá de solidão espiritual. Porque o que suceder aos animais afectará os homens. Tudo está ligado.
Deveis ensinar a vossos filhos que o solo que pisam são as cinzas de nossos avós.
Para que eles respeitem a terra, ensina-lhes que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai aos vossos filhos o que nós ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, cospe sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos a certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra.
O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
Nem mesmo o homem branco, cujo Deus passeia e fala com ele como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Por fim talvez, e apesar de tudo, sejamos irmãos.
Uma coisa sabemos, e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: o nosso Deus é o mesmo Deus.
Hoje pensais que Ele é só vosso, tal como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.
Esta terra tem um valor inestimável para Ele, e ofender a terra é insultar o seu Criador. Também os brancos acabarão um dia talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai os vossos rios e uma noite morrerão afogados nos vossos resíduos.
Contudo, caminhareis para a vossa destruição, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum desígnio especial vos deu o domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último bisonte for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes. Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu.
Termina a vida começa a sobrevivência."

Índios


19 de Abril - Dia do Índio


Foto do site Web Ciência (webciencia.com)


Origem da data 

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

História do Dia do Índio
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data 
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_indio.htm

Toré - Celebração e resistência no Planalto Central

Xingu O Filme | Trailer oficial

DANÇA DO TORÉ - ÍNDIO TAPEBA - CAUCAIA-CE 189.mpg

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Doença de Parkinson - Ser Saudável - 11.04

Anderson Silva e a tribo dos Kamayurás - AMAZOO Experience

segunda-feira, 2 de abril de 2012

MTV Autismo - Documentário

Deficiência Mental Ameaça ou Oportunidade Parte 2.wmv

Deficiência Mental Ameaça ou Oportunidade Parte 1.wmv

Bem além dos limites. (Deficiência física).mp4

Os primeiros anos. (Deficiência física).mp4

Apenas diferentes. (Deficiência física).mp4

Violência no Brasil

A Paz - Gilberto Gil

Paz Pela PAz

quarta-feira, 28 de março de 2012

Autismo - 02/04

Autismo

Criança
Autismo é a denominação dada a um conjunto de comportamentos derivados de um desenvolvimento neurológico/metabólico atípico. Há evidências de que esta diferença neurológica esteja presente desde o nascimento (veja Material de Apoio) ou até um período anterior. No entanto, os comportamentos observados – através dos quais a desordem é diagnosticada – tendem a ser apenas detectáveis a partir da idade de cerca de 18 meses.

A desordem atinge indivíduos de ambos os sexos e de todas as etnias, classes sociais e origens geográficas. A incidência é maior entre o sexo masculino (4 vezes mais comum em meninos do que meninas). Pesquisas científicas de estudo da desordem têm sido desenvolvidas em diversos países, mas a comunidade científica ainda não chegou a um consenso em relação às causas do autismo. Há fortes evidências, no entanto, de que exista de uma predisposição genética (Rutter, 2005), e que fatores ambientais sejam o gatilho para o aparecimento dos sintomas. Também tem sido sugerido que o autismo seja causado por um distúrbio da integração sensorial (Smith-Myles & Simpson, 1998), atrasos de maturação dos reflexos primários (Teitelbaum, Benton & Shah, 2004), disfunção do sistema imunológico (Pardo, Vargas & Zimmerman, 2006), ou problemas gastro-intestinais (Gurney, McPheeters & Davis, 2006).

Os recentes números de estatísticas do autismo entre a população dos Estados Unidos e da Europa apontam para a existência de uma epidemia atual do autismo, com os números de estatísticas nacionais nos EUA saltando de 1 em cada 2500 pessoas na década de 1990 para 1 caso de autismo em cada 110 crianças em 2009 (fonte: Centers for Disease Control, EUA). A ASA – Autism Society of America – estima que existam atualmente 1,5 milhões de americanos afetados pelo autismo. O mesmo quadro tem sido observado no Reino Unido, com a incidência subindo de 1:2500 em 1993 para 1:100 em 2009. Estes números tornam a desordem mais comum do que o câncer infantil, o diabetes e a AIDS.


Criança

No Brasil, país com uma população de cerca de 190 milhões de pessoas em 2007, estimava-se que havia cerca de 1 milhão de casos de autismo (fonte: Projeto Autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, 2007). O aumento dos casos de autismo no Brasil tem sido relatado por instituições ligadas ao atendimento de famílias de crianças com autismo em todas as regiões brasileiras.

No passado, o autismo foi freqüentemente considerado um distúrbio comportamental, com alguns cientistas tendo até adotado a teoria de que o autismo era causado pelo fenômeno das “mães-geladeiras”. Pesquisas mais modernas têm descartado totalmente esta perspectiva. Na maioria dos últimos sessenta anos (desde que o autismo foi primeiramente descrito por Kanner, em 1943), a desordem foi estudada em termos de comportamentos apresentados ao invés do estudo do subjacente desenvolvimento neurológico. Por conseqüência, os diagnósticos atuais ainda são feitos com base em comportamentos observáveis, o que significa um atraso na elaboração do diagnóstico na maioria dos casos. Recentes pesquisas com o foco na identificação de características neurológicas do autismo têm sido desenvolvidas com o objetivo de auxiliar o processo de diagnóstico, a intervenção precoce e recuperação.

Nos dias de hoje, o Autismo é freqüentemente referido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), nomenclatura que indica uma ampla variação na sintomatologia. Crianças com os diagnósticos de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou Transtorno Global do Desenvolvimento (TID, ou a sigla PDD em inglês), Transtorno Invasivo Não Especificado do Desenvolvimento (sigla PDD-NOS em inglês) ou Síndrome de Asperger tendem a exibir comportamentos similares em um nível moderado.

Criança
Os comportamentos que geralmente levam ao diagnóstico do Autismo ou Transtorno do Espectro do Autismo são comumente classificados em três pilares. Estes descrevem dificuldades nas seguintes áreas:
  1. Interação Social
  2. Comunicação e Linguagem
  3. Comportamentos repetitivos e de auto-estimulação (incluindo-se aqui os interesses restritos e dificuldades na área de imaginação)

O que os comuns critérios de diagnóstico falham em reconhecer são as habilidades e talentos exibidos por pessoas diagnosticadas com autismo. Há diversos relatos científicos e anedotários sobre habilidades incríveis que várias pessoas com autismo possuem. Em uma das extremidades deste espectro encontram-se as pessoas que são referidas como “savants”, as quais apresentam habilidades extraordinárias, geralmente nas áreas de matemática, música ou arte. (Happe, 1999).

Já os milhares de pessoas com autismo que não desenvolvem habilidades de “savants”, também possuem diversas habilidades especiais. Muitas pessoas com autismo apresentam habilidades de percepção viso-espacial altamente desenvolvidas (em Happe, 1999). Nós já trabalhamos com crianças de 5 anos de idade capazes de montar um quebra-cabeça de 500 peças em questão de minutos com o lado da figura virado para baixo. Outras pessoas com autismo são capazes de memorizar uma cena na rua para depois, em casa, desenhar a cena com os mais minuciosos detalhes (ex: Steven Wiltshire).

Um grande número de pessoas com autismo, numa proporção maior do que na população que não apresenta autismo, possui ouvido absoluto – a habilidade de identificar uma nota musical ouvida. Há outros casos de pessoas com autismo que, assim como o personagem do filme “Rainman”, são capazes de fazer cálculos matemáticos extremamente complexos. Nós também trabalhamos com crianças que, aos 4 anos de idade, eram capazes de multiplicar 2 números de 3 dígitos cada em suas “cabeças”. Estas crianças não haviam recebido nenhum treinamento em matemática, mas haviam apresentado esta habilidade em idades precoces. A mãe de um adolescente com quem trabalhamos relatou que seu filho havia começado a aprender matemática sozinho aos dois anos de idade, e que aos cinco já se divertia solucionando problemas de cálculo.

Criança
Inspirados pelo Autismo vê cada criança em sua totalidade ao invés de focar apenas nas dificuldades da criança. Ao valorizar os talentos e motivações da criança você pode ajudá-la a superar suas dificuldades. Isto é amplamente aceito na educação de crianças de desenvolvimento típico. Esta noção tem sido ignorada em abordagens educacionais ao autismo, onde procura-se afastar a criança de seus interesses e habilidades adquiridas por serem consideradas “obsessões”. Estas habilidades têm sido consideradas de alguma forma danosas à criança, chegando-se à adoção de medidas extremas (ainda presentes em algumas terapias) para afastar as crianças de seus interesses, incluindo-se choques elétricos e jatos de água.

A velha perspectiva tem visto o autismo como uma desordem comportamental. Como conseqüência deste pensamento, as abordagens têm focado na mudança do comportamento, tentando eliminar os chamados comportamentos atípicos. A nova linha de pensamento vê o autismo como o desenvolvimento resultante de um sistema neurobiológico programado para operar de forma diferente. A conseqüência desta nova forma de pensar o autismo é a terapia que busca oferecer um ambiente físico e social que leve em conta esta diferença biológica e que promova o aprendizado e o bem-estar de cada criança.

Profissionais de abordagens relacionais como a do Programa Son-Rise têm visto durante as últimas três décadas que a aceitação e apreciação das atividades e interesses da criança auxilia na construção de uma ponte que pode levar à interação social com uma criança com autismo. Através da interação social, muitas outras habilidades podem ser aprendidas pela criança. Atuais estudos científicos demonstram o valor desta abordagem (veja Material de Apoio, ex: Dawson & Galpert, 1990; Kim & Mahoney, 2004; Mahoney & Perales, 2005 e Trivette, 2003).

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